O OBSERVADOR
Aprender a partir de ontem, viver para hoje, esperança do amanhã. O mais importante é não parar de fazer perguntas. (ALBERT EINSTEIN)
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
domingo, 30 de agosto de 2020
ÁREA 51
A Área 51 é uma região onde
fica uma base da Força Aérea dos Estados Unidos e foi batizada popularmente com
esse nome.
Ela fica no lago Groom, um
leito de lago seco no deserto de Nevada, a 85 milhas (135 km) ao norte de Las
Vegas.
O que se passa lá dentro é
extremamente secreto. O público em geral é mantido afastado da região por
sinais de alerta, vigilância eletrônica e guardas armados.
Também é ilegal sobrevoar a
Área 51, embora a região agora esteja visível em imagens de satélite. A base
possui pistas de pouso com até 12 mil pés (3,7 km) de comprimento.
A instalação fica ao lado de
duas outras áreas militares restritas: a Área de Testes de Nevada, onde as
armas nucleares dos EUA foram testadas das décadas de 1950 a 1990, e a Faixa de
Teste e Treinamento de Nevada.
Toda essa área abrange mais de
1 milhão de hectares.
Segundo as Forças Armadas
americanas, representa "um espaço de batalha flexível, realista e
multidimensional para conduzir o desenvolvimento de táticas de testes e
treinamento avançado".
A Área 51 foi criada durante a
Guerra Fria entre os EUA e a União Soviética como uma instalação de teste e
desenvolvimento de aeronaves, incluindo os aviões de reconhecimento U-2 e SR-71
Blackbird.
Embora tenha sido inaugurada
em 1955, sua existência só foi oficialmente reconhecida pela CIA, a agência
americana de inteligência, em agosto de 2013.
Quatro meses após a divulgação
da CIA, Barack Obama se tornou o primeiro presidente dos EUA a mencionar
publicamente a Área 51.
Embora as informações oficiais
sejam escassas, acredita-se que os militares dos EUA continuem usando a Área 51
para desenvolver aeronaves de ponta.
Acredita-se que cerca de 1.500
pessoas trabalhem lá, muitas chegando e saindo em voos "bate-volta"
de Las Vegas.
Annie Jacobsen, que escreveu
sobre a história da Área 51, disse à BBC que alguns dos programas de espionagem
mais avançados do mundo estão no local.
"A Área 51 é uma
instalação de teste e treinamento. A pesquisa começou com o avião espião U-2 na
década de 1950 e agora passou para drones", diz ela.
O sigilo em torno da Área 51
ajudou a alimentar muitas teorias da conspiração.
O mais famoso é a alegação de
que a área hospeda uma espaçonave alienígena e os corpos de seus pilotos,
depois de terem caído em Roswell, no Novo México, em 1947.
O governo dos EUA diz que não
havia alienígenas e que o objeto acidentado era um balão meteorológico.
Outros afirmam ter visto ovnis
acima ou perto do local, enquanto alguns dizem que foram sequestrados por
alienígenas e até foram analisados antes de serem devolvidos à Terra.
E, em 1989, um homem chamado
Robert Lazar afirmou ter trabalhado com tecnologia alienígena dentro da Área
51. Ele afirmou ter visto fotografias médicas de alienígenas e que o governo
usou a instalação para examinar ovnis.
A associação da Área 51 com
alienígenas pode ter servido como uma distração útil para as agências de inteligência.
"Desde 1950, a CIA
desenvolveu um escritório de ovnis para lidar com avistamentos de objetos
voadores não identificados sobre Nevada. Quando as pessoas viram o avião espião
U-2 voando pela primeira vez, ninguém sabia o que estava vendo", diz Jacobsen.
"A CIA usou essa
desinformação em seu benefício, promovendo uma mitologia alienígena."
São várias as teorias sobre
como a Área 51 recebeu esse nome. Entre as mais populares, há aquela que diz
que o nome remete à proximidade com o NTS. Usado como base de teste para bombas
nucleares pelos militares da Área 51, o NTS é dividido em áreas de 1 a 30, e a
Área 51, apesar de não fazer parte dessa divisão, ficava anexa à Área 15.
Assim, o local teria recebido o nome de Área 51 devido à inversão dos números 1
e 5 de sua vizinha. Outra teoria popular é que o número 51 foi escolhido porque
ele não seria usado como parte do sistema do NTS no futuro, em caso de expansão
das instalações. Também há a ideia de que 51 poderia ser por causa do número de
estados americanos, que é de 50.
Enfim, muito do que se sabe
acerca da Área 51 é fruto de especulações e testemunhos não confirmados. Por
décadas, a base permaneceu oculta de quase todos, até que em 1988, um satélite
soviético divulgou fotos aéreas do local. O governo reconheceu e depois negou a
existência da Área 51 durante a década de 90. O que se sabe é que a Força
Aérea, a CIA e a fabricante de aviões Lockheed usaram a base como um palco para
vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, conhecidas como aeronaves
pretas. A base serviu ainda de instalação para o desenvolvimento e teste de
aeronaves de tecnologia de ponta, a exemplo do avião espião U-2 e do caça
invisível F-117A. O isolamento da Área 51 permanece até os dias de hoje, sendo
proibida a aproximação de estranhos, e até recentemente, seu espaço aéreo era
restrito. Além disso, a menção do local em documentos oficiais ainda sofre
grande censura por parte do governo.
A cidade de Rachel, Nevada (a
cidade mais próxima da base) possui uma pequena fama por ser "o lar
oficial da Área 51". Localizada a três horas de carro a partir de Las
Vegas, Rachel recebe um modesto número de turistas por ano, e várias
lanchonetes e lojas vendem comida e artigos com temática
"alienígena". Um pequeno museu vende mapas, fotos, broches e outros
artigos, e um bar local, chamado "The Little A'le'Inn",
orgulhosamente exibe uma cápsula do tempo ganha da equipe de produção do filme
Independence Day.
FONTE:
LABATUT
A crueldade e brutalidade
humana está personificada na lenda sob a forma de Labatut. Os animais não são
cruéis, pois vivem instintivamente e só matam ou devoram quando são ameaçados
ou estão com fome. A imagem animalesca de Labatut refletem a idéia que o homem
faz de si próprio, isto é, ele projeta nos animais seus ódios, seus desejos,
seus temores…
O animal é a realidade,
enquanto que o homem para fugir dela, criou um mundo imaginário. Os monstros
criados pela imaginação fértil do homem simbolizam as dificuldades a vencer ou
os obstáculos a ultrapassar. O monstro é a imagem do “Eu inconsciente”, que é
necessário vencer, para desenvolver o “Eu individualizado”.
Encontramos exatamente essa
mesma noção no monstro do pesadelo, o qual personifica o medo ou o perigo. O
sonhador deve enfrentar esse monstro noturno, porque, do contrário, ressurgirá
cedo ou tarde em outro sonho. Dominar o medo já é vencer o monstro!
Monstro Labatut é uma entidade
mística do folclore do sertão nordestino do Brasil
Conhecido na região da Chapada
do Apodi, na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, o Monstro Labatut
tem forma humana, de origem européia com elementos indígenas. Seus pés são
redondos, suas mãos são compridas, os cabelos são longos e assanhados e seu
corpo é cabeludo, tendo só um olho na testa e seus dentes são como os do
elefante, sendo considerado pelos nativos, pior que o lobisomem, a caipora e o
cão coxo.
Esta entidade folclórica
nasceu pela lembrança que os nativos tinham do General francês Pedro Labatut,
quando ali passou, combatendo os revoltosos contrários a unificação do país, na
Guerra de Independência do Brasil. O lendário general mercenário não poupava
seu adversários, sendo extremamente violento e muito cruel esteve no Ceará, de
junho de 1832 a abril de 1833.
O monstro possui a
particularidade de comer as crianças por terem a carne mais mole e sai a caça
nas ruas e estradas desertas, em noites de vento ou de lua cheia.
FONTE:
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