Aprender a partir de ontem, viver para hoje, esperança do amanhã. O mais importante é não parar de fazer perguntas. (ALBERT EINSTEIN)
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
domingo, 30 de agosto de 2020
ÁREA 51
A Área 51 é uma região onde
fica uma base da Força Aérea dos Estados Unidos e foi batizada popularmente com
esse nome.
Ela fica no lago Groom, um
leito de lago seco no deserto de Nevada, a 85 milhas (135 km) ao norte de Las
Vegas.
O que se passa lá dentro é
extremamente secreto. O público em geral é mantido afastado da região por
sinais de alerta, vigilância eletrônica e guardas armados.
Também é ilegal sobrevoar a
Área 51, embora a região agora esteja visível em imagens de satélite. A base
possui pistas de pouso com até 12 mil pés (3,7 km) de comprimento.
A instalação fica ao lado de
duas outras áreas militares restritas: a Área de Testes de Nevada, onde as
armas nucleares dos EUA foram testadas das décadas de 1950 a 1990, e a Faixa de
Teste e Treinamento de Nevada.
Toda essa área abrange mais de
1 milhão de hectares.
Segundo as Forças Armadas
americanas, representa "um espaço de batalha flexível, realista e
multidimensional para conduzir o desenvolvimento de táticas de testes e
treinamento avançado".
A Área 51 foi criada durante a
Guerra Fria entre os EUA e a União Soviética como uma instalação de teste e
desenvolvimento de aeronaves, incluindo os aviões de reconhecimento U-2 e SR-71
Blackbird.
Embora tenha sido inaugurada
em 1955, sua existência só foi oficialmente reconhecida pela CIA, a agência
americana de inteligência, em agosto de 2013.
Quatro meses após a divulgação
da CIA, Barack Obama se tornou o primeiro presidente dos EUA a mencionar
publicamente a Área 51.
Embora as informações oficiais
sejam escassas, acredita-se que os militares dos EUA continuem usando a Área 51
para desenvolver aeronaves de ponta.
Acredita-se que cerca de 1.500
pessoas trabalhem lá, muitas chegando e saindo em voos "bate-volta"
de Las Vegas.
Annie Jacobsen, que escreveu
sobre a história da Área 51, disse à BBC que alguns dos programas de espionagem
mais avançados do mundo estão no local.
"A Área 51 é uma
instalação de teste e treinamento. A pesquisa começou com o avião espião U-2 na
década de 1950 e agora passou para drones", diz ela.
O sigilo em torno da Área 51
ajudou a alimentar muitas teorias da conspiração.
O mais famoso é a alegação de
que a área hospeda uma espaçonave alienígena e os corpos de seus pilotos,
depois de terem caído em Roswell, no Novo México, em 1947.
O governo dos EUA diz que não
havia alienígenas e que o objeto acidentado era um balão meteorológico.
Outros afirmam ter visto ovnis
acima ou perto do local, enquanto alguns dizem que foram sequestrados por
alienígenas e até foram analisados antes de serem devolvidos à Terra.
E, em 1989, um homem chamado
Robert Lazar afirmou ter trabalhado com tecnologia alienígena dentro da Área
51. Ele afirmou ter visto fotografias médicas de alienígenas e que o governo
usou a instalação para examinar ovnis.
A associação da Área 51 com
alienígenas pode ter servido como uma distração útil para as agências de inteligência.
"Desde 1950, a CIA
desenvolveu um escritório de ovnis para lidar com avistamentos de objetos
voadores não identificados sobre Nevada. Quando as pessoas viram o avião espião
U-2 voando pela primeira vez, ninguém sabia o que estava vendo", diz Jacobsen.
"A CIA usou essa
desinformação em seu benefício, promovendo uma mitologia alienígena."
São várias as teorias sobre
como a Área 51 recebeu esse nome. Entre as mais populares, há aquela que diz
que o nome remete à proximidade com o NTS. Usado como base de teste para bombas
nucleares pelos militares da Área 51, o NTS é dividido em áreas de 1 a 30, e a
Área 51, apesar de não fazer parte dessa divisão, ficava anexa à Área 15.
Assim, o local teria recebido o nome de Área 51 devido à inversão dos números 1
e 5 de sua vizinha. Outra teoria popular é que o número 51 foi escolhido porque
ele não seria usado como parte do sistema do NTS no futuro, em caso de expansão
das instalações. Também há a ideia de que 51 poderia ser por causa do número de
estados americanos, que é de 50.
Enfim, muito do que se sabe
acerca da Área 51 é fruto de especulações e testemunhos não confirmados. Por
décadas, a base permaneceu oculta de quase todos, até que em 1988, um satélite
soviético divulgou fotos aéreas do local. O governo reconheceu e depois negou a
existência da Área 51 durante a década de 90. O que se sabe é que a Força
Aérea, a CIA e a fabricante de aviões Lockheed usaram a base como um palco para
vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, conhecidas como aeronaves
pretas. A base serviu ainda de instalação para o desenvolvimento e teste de
aeronaves de tecnologia de ponta, a exemplo do avião espião U-2 e do caça
invisível F-117A. O isolamento da Área 51 permanece até os dias de hoje, sendo
proibida a aproximação de estranhos, e até recentemente, seu espaço aéreo era
restrito. Além disso, a menção do local em documentos oficiais ainda sofre
grande censura por parte do governo.
A cidade de Rachel, Nevada (a
cidade mais próxima da base) possui uma pequena fama por ser "o lar
oficial da Área 51". Localizada a três horas de carro a partir de Las
Vegas, Rachel recebe um modesto número de turistas por ano, e várias
lanchonetes e lojas vendem comida e artigos com temática
"alienígena". Um pequeno museu vende mapas, fotos, broches e outros
artigos, e um bar local, chamado "The Little A'le'Inn",
orgulhosamente exibe uma cápsula do tempo ganha da equipe de produção do filme
Independence Day.
FONTE:
LABATUT
A crueldade e brutalidade
humana está personificada na lenda sob a forma de Labatut. Os animais não são
cruéis, pois vivem instintivamente e só matam ou devoram quando são ameaçados
ou estão com fome. A imagem animalesca de Labatut refletem a idéia que o homem
faz de si próprio, isto é, ele projeta nos animais seus ódios, seus desejos,
seus temores…
O animal é a realidade,
enquanto que o homem para fugir dela, criou um mundo imaginário. Os monstros
criados pela imaginação fértil do homem simbolizam as dificuldades a vencer ou
os obstáculos a ultrapassar. O monstro é a imagem do “Eu inconsciente”, que é
necessário vencer, para desenvolver o “Eu individualizado”.
Encontramos exatamente essa
mesma noção no monstro do pesadelo, o qual personifica o medo ou o perigo. O
sonhador deve enfrentar esse monstro noturno, porque, do contrário, ressurgirá
cedo ou tarde em outro sonho. Dominar o medo já é vencer o monstro!
Monstro Labatut é uma entidade
mística do folclore do sertão nordestino do Brasil
Conhecido na região da Chapada
do Apodi, na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, o Monstro Labatut
tem forma humana, de origem européia com elementos indígenas. Seus pés são
redondos, suas mãos são compridas, os cabelos são longos e assanhados e seu
corpo é cabeludo, tendo só um olho na testa e seus dentes são como os do
elefante, sendo considerado pelos nativos, pior que o lobisomem, a caipora e o
cão coxo.
Esta entidade folclórica
nasceu pela lembrança que os nativos tinham do General francês Pedro Labatut,
quando ali passou, combatendo os revoltosos contrários a unificação do país, na
Guerra de Independência do Brasil. O lendário general mercenário não poupava
seu adversários, sendo extremamente violento e muito cruel esteve no Ceará, de
junho de 1832 a abril de 1833.
O monstro possui a
particularidade de comer as crianças por terem a carne mais mole e sai a caça
nas ruas e estradas desertas, em noites de vento ou de lua cheia.
FONTE:
ENCOURADO
No nordeste brasileiro,
conta-se a história do Encourado, um homem de hábitos noturnos que se veste
completamente de couro preto, sendo que estas roupas cheiram a sangria. A
presença do Encourado inspira medo e respeito. Ele só entra nas casas em que
for convidado, no entanto, ele consegue arrumar artifícios para ser convidado.
Segundo as lendas, ele tem preferência por pessoas que não frequentam a igreja,
além do que ele sabe de antemão quem são estas pessoas. Assim, ao chegar num
povoado, ele já tem em mente quem primeiro procurar. Por onde ele passa, as
galinhas param de botar ovos e não comem direito. Os cachorros não saem de casa
e gemem o dia inteiro. Até mesmo os urubus e carcarás, que são aves
carniceiras, desaparecem para bem alto e longe.
Ao pressentir a presença do
Encourado, os moradores costumam sacrificar algum animal, pois acreditam que
feito isso ele irá embora. Conta-se que no passado haviam sacrifícios de
pessoas indesejáveis, como criminosos e até mesmo de crianças. Entretanto,
diz-se que basta simplesmente oferecer uma galinha preta ou um galo vermelho
para afugentá-lo sem contudo ofendê-lo. A oferenda, no entanto, deve ser
pendurada na entrada principal da cidade, pois o Encourado só entra pela porta da
frente."
É fácil saber se um deles
ronda sua cidade. As galinhas não põem ovos, os cachorros ficam o dia todo
gemendo dentro de casa e os urubus passam horas a voar sobre o lugarejo. Só
entra se convidado (como os colegas europeus), mas sempre dá um jeito de
receber as boas graças do anfitrião. Cruzes, alho, luz do sol, água benta,
estacas no coração - nada parece ferir o Encourado. Ele deve ser tolerado,
nunca vencido.
FONTE:
BOCA DE OURO
O Boca de ouro é um ser
misterioso que, sob as vestes de boêmio, esconde um misto de zumbi e demônio.
Gilberto Freyre cita, no livro “Assombrações do Recife Velho”, que essa visagem
não era exclusiva do Recife, tendo também sido registrada em outras cidades do
Brasil. É uma assombração cujas primeiras aparições datam do início do século
XX.
Nas horas mortas, o Boca de ouro é visto ao
longe, caminhando lentamente e fumando um cigarro. Veste sempre um paletó
branco, sapatos bem engraxados e usa chapéu tipo “Panamá” – uma figura que
lembra o “Zé Pilintra”, entidade cultuada pela Umbanda. Ele aborda caminhantes
solitários que vagam pelas ruas desertas e sempre pede fogo a esses desavisados
– gente que sai de festa ou de barezinhos da moda do Bairro do Recife, por
exemplo.
Tendo ou não fósforo (ou
isqueiro) para oferecer, a vítima toma um grande susto quando percebe que o
boêmio misterioso tem a cara carcomida de um cadáver apodrecido e exala um
forte cheiro de enxofre. Quando a pessoa sai correndo, o zumbi solta uma
tenebrosa gargalhada e exibe sua bocarra cheia de dentes de ouro.
E não adianta fugir: quando a
vítima chega às carreiras à outra esquina (ou encruzilhada), o malassombro está
lá, soltando outra risada medonha. Esse pesadelo se repete, esquina após
esquina, ao longo de toda a rota de fuga, até que o coitado caia desfalecido
pelo pânico e pela exaustão.
Na amanhã seguinte, é
encontrado desmaiado na calçada. Socorrido pelos passantes, conta como foi seu
insólito encontro com o Boca de ouro. Claro que quase ninguém acredita e o
sujeito é avaliado como pinguço ou mesmo como doido.
Ao que parece, o Boca de ouro
prefere atormentar homens que buscam aventuras ou estão simplesmente perdidos
na noite. Nunca é visto por um grupo amigos ou um casal a caminhar pelas ruas
num passeio noturno. Talvez seja a alma penada de um malandro que cometeu todos
os pecados da boemia; namorou muitas mulheres, apostou todo dinheiro em jogos
de azar e bebeu além da conta. Ou talvez seja a encarnação de um espírito
maligno, que tanto fascina com seu figurino impecável e seus dentes de ouro,
quanto provoca repulsa com sua face pútrida de defunto insepulto.
FONTE:
O QUE É CREEPYPASTA
Creepypasta é o nome dado para as histórias de terror ou
lendas urbanas que são divulgadas através da internet.
Esta é uma palavra em inglês, formada a partir da junção do
termo “creepy”, que significa “arrepiante” ou “assustador”, com a expressão
“copypaste”, que quer dizer “copiado e colado”.
Ou seja, as creepypastas são histórias copiadas e coladas
em fóruns e demais redes sociais de modo “viral”, espalhando-se rapidamente no
universo online.
As creepypastas são narrações escritas de modo bastante
envolvente, normalmente relacionadas com conteúdos ou produtos da cultura pop,
como músicas, filmes, videogames, personagens de desenhos animados e etc.
O principal objetivo das creepypastas é assustar os
leitores, além de se espalharem para o maior número possível de pessoas,
através de compartilhamentos.
As creepypastas mais famosas estão relacionadas com
“episódios perdidos” de séries televisivas ou de desenhos animados, que mostram
cenas em que os personagens supostamente cometeram suicídio ou fazem outros
atos considerados bizarros.
Muitos céticos acreditam que essas creepypastas (assim como
todas as outras) sejam falsas, criadas apenas com o intuito de assustar ou
perturbar o equilíbrio psicológico das pessoas.
Verdade ou não, existem diversos sites e blogs dedicados
exclusivamente a divulgação de creepypastas.
As histórias do Slender Man e do Jeff the Killer são alguns
exemplos de creepypastas mais populares na internet.
O QUE É CRIPTOZOOLOGIA
Criptozoologia é o estudo de
espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas
pessoas. Inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente
extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista
antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas com animais
extintos ou desconhecidos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do
grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os
animais).
Os biólogos e zoólogos que
seguem uma perspectiva mais tradicional, consideram a criptozoologia como uma
pseudociência, fazendo um paralelo com a astrologia em relação à astronomia
Apesar de alguns ramos da
criptozoologia desafiarem a lógica científica, há exemplos que mostram que este
ramo da biologia pode ter mais credibilidade do que seria de se esperar. Os
criptozoólogos citam com frequência exemplos como a lula-gigante, o celacanto,
o ornitorrinco e o dragão-de-komodo, todos animais reais e estudados que foram
em tempos considerados fantasias alucinadas.
Apesar do grande número de
praticantes, a criptozoologia é uma área com mais fracassos do que sucessos.
Com o tempo, a tecnologia evoluiu e os instrumentos para possível observação de
criptídeos, também. Se esses criptídeos realmente existem, é apenas questão de
tempo até que eles sejam descobertos. A criptozoologia se dedica basicamente a
isso.
Talvez o mais famoso dos
criptídeos mundialmente falando é o Pé-grande (Bigfoot) – um primata alto que
dizem estar estreitamente relacionado com os seres humanos, mas, como outras
espécies que sobrevivem perto de nós, ele se esconde. O Pé-Grande é uma espécie
de cruzamento entre um homem e um grande macaco. Existem inúmeros relatos de
aparições do Pé-Grande ao redor do mundo, mas a maioria delas vem do noroeste
do Pacífico, na América do Norte. Cientistas descartam a existência do
Pé-Grande em razão da completa ausência de qualquer evidência física – não há
um único pelo, pele, osso, ou fezes que sejam correspondente a um grande
primata não humano em estado selvagem.
Alguns criptídeos, ou animais
que se pensavam estar extintos, mais tarde foram descobertos, dando
credibilidade ao campo da criptozoologia. O celacanto é um ótimo exemplo, ele é
de uma ordem de peixes que a ciência achava estar extinta, até que foi pego em
uma rede de pesca na costa da África em 1938.
Outro ponto para se considerar
sobre a criptozoologia é que, para uma espécie sobreviver, ela precisa de um
certo grau de diversidade genética e de uma “piscina” de genes composta por ,
pelo menos, uma centena de indivíduos. Se estamos falando de uma centena ou
mais semelhantes de uma espécie exótica, na maioria das vezes de grande porte,
é difícil não encontrarmos alguma evidência física conclusiva. Os fracassos da
criptozoologia em décadas indicam que muitos criptídeos não existem realmente.
Mas, graças aos caçadores de monstros que ainda dedicam suas vidas tentando
provar a existência de tais criaturas, a criptozoologia ainda vive.
FONTE:
sábado, 29 de agosto de 2020
UNICÓRNIOS
Unicórnio, também conhecido
como licórnio ou licorne, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo,
geralmente branco, com um único chifre em espiral. O nome "unicórnio"
deriva do latino unicornis: do prefixo uni- e do substantivo cornu, "um só
chifre". Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as
narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais
facilidade para tocá-los.
Tema de notável recorrência
nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros
animais fantásticos, não possui um significado único.
Considerado um equino fabuloso
benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em
associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de
domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre
o unicórnio:
"O unicórnio, através da
sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as
donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de
parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço.
Assim os caçadores conseguem caçá-lo."
A origem do tema do unicórnio
é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses
e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de
monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e
nas bibliotecas e obras helenísticas.
É citado no livro grego
Physiologus, do século V d.C., como uma correspondência do milagre da
Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da
Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade
da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos
atributos recorrentes da Virgem.
Representações profanas do
unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes
caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos
XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o
Triunfo da Castidade ou da Virgindade.
A figura do unicórnio está
presente também na heráldica, como no brasão de armas do Canadá, da Escócia e
do Reino Unido.
Na astronomia, o unicórnio é o
nome de uma constelação chamada Monoceros.
O unicórnio tem sido uma
presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis
Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa
de Babilônia, Voltaire inclui um unicórnio como montada do herói Amazan.
Modernamente, na obra de J. K.
Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para
Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para
beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semivida — uma vida
amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente
prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de
Rowling, que a varinha do personagem Ronald Weasley possui o núcleo de pelo de
unicórnio.
Em outro livro, "Memórias
de Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é um dos personagens
principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks.
Em Memórias de Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.
Em 2008, um
"unicórnio" nasceu na Itália. O animal, obviamente não é parte de uma
nova espécie. Mas sim uma corça (pequena espécie de cervídeo europeu), que
nasceu com somente um chifre. Pesquisadores atribuem o ocorrido a um
"defeito genético".
Alguns relatos dizem também,
que esses seres mágicos são capazes alimentar-se de nuvens do entardecer e
raios de sol. Isso só ocorre pelo fato de essas serem as únicas substâncias
puras o suficiente para esse animal fantástico ingerir. Além disso, os
unicórnios, devido a sua origem mágica, conseguem transformar quaisquer tipos
de substâncias impuras e putrefatas em substâncias brilhantes, cheias de luz e
vida.
Acredita-se que o
Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por
testemunhas na China e Pérsia.
Apesar de provavelmente ter
sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk
familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal
pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como
um touro com um único chifre na testa.
Amade ibne Fadalane, viajante
muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado
por locais onde homens caçavam o animal. Fadalane, inclusive, afirma ter visto
potes feitos com chifres do unicórnio.
Em 1663, perto de uma caverna
na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria
um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute
com outros animais, montados por humanos de forma equivocada.
A caveira estava intacta e com
um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma
ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos
foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época e grande cientista (ao nível
de Sir Isaac Newton), que declarou que (a partir das evidências encontradas)
passara a acreditar na existência de unicórnios.
As presas de narvais
capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova
da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e
curativos.
O psicanalista Carl Jung
(1875-1961) usou o arquétipo do cavalo com chifres para ilustrar tanto a pureza
como a luxúria. Desta forma, o unicórnio representa a dualidade e a oposição.
Como o unicórnio não tem sexo
definido, ele simboliza a androgenia e a indefinição de um gênero sexual. Da
mesma maneira, ao ser atraído por virgens e possuir um chifre, significaria a
atração dos homens por uma mulher intocada.
FONTE:
FADAS
Elas se tornaram populares
também como as companheiras dos elfos, consagrados principalmente pela
literatura de J.R.R. Tolkien, o criador do célebre O Senhor dos Anéis. Elas
geralmente são descritas como seres diáfanos, com asas de borboletas emergindo
das costas, portando sempre uma varinha de condão, com a qual realizam seus
encantamentos, e trajando vestidos flutuantes e belos. Conforme a obra que
protagonizam, elas são representadas como uma mulher de altura normal, como a
do clássico Cinderela, ou reduzida, como a inesquecível Sininho, do famoso
Peter Pan.
Na mitologia mais próxima dos
tempos atuais, as fadas pertenciam ao submundo. Consequentemente elas estiveram
junto a crença do ser humano na vida além da morte. Esse mito só desapareceu
com o surgimento da ciência.
Na Idade Média, elas
apareceram também nos livros de cavalaria. Consequentemente, elas deixaram o
submundo para se tornarem damas aristocráticas.
William Shakespeare
transformou as fadas em seres pequenos, voadores e etéreos. Uma imagem muito
apreciada por outros dramaturgos, e que está próxima da que conhecemos hoje em
dia.
Os estudos de Robert Kirk
asseguraram que o tamanho das fadas se devia à crença de que a alma era
replicada em miniatura do corpo humano. Essas almas viviam nas proximidades dos
túmulos, esperando para se encontrar com seus corpos no Dia do Juízo Final.
No dia 24 de junho se comemora
o Dia das Fadas em todo o mundo. Nesta data, pessoas que acreditam ou gostam de
Fadas, se juntam para celebrar com fantasias, reviver a infância, construir
casas para Fadas, ler histórias de Fadas ou passear pela floresta. É celebrado
nesta data pois é associado ao solstício de verão, celebrado pela cultura celta
nos dias 23 e 24 de junho. Segundo a tradição, nesta época do ano é mais fácil
ver uma Fada, pois a barreira entre o nosso mundo e o delas fica mais fraca.
Em Sebastopol – CA, nos
Estados Unidos, existe o Museu da Fada (Fairy Museum), com artefatos e
relíquias (como casas, varinhas, pó de fada, etc) usados por Fadas, Gnomos e
Trolls, durante gerações.
O termo fada em algumas
mitologias pode ser encarado como forma de distinguir vários tipos de seres
tomando assim o sentido de espécie englobando também como fada os elfos,
duendes, gnomos entre outros.
FONTE:
CHUPA-CABRA
Chupa-cabra é uma suposta
criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da
América, como Porto Rico, Flórida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da
criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas
de dentadas no pescoço e o seu sangue drenado. Uma vez que não existem registos
da sua real existência, o chupa-cabra é um elemento da criptozoologia.
O primeiro ataque relatado
ocorreu em março de 1995 em Porto Rico. Neste ataque, oito cabras foram encontradas
mortas, cada uma com três perfurações no tórax e totalmente esvaídas de sangue.
Logo após os primeiros
registros dos incidentes em Porto Rico, várias mortes de animais foram
relatadas em outros países como a República Dominicana, Argentina, Bolívia,
Chile, Colômbia, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru, Brasil,
Estados Unidos e México
Durante o ano de 1995 e o
restante da década os ataques se repetiram nos diferentes países, muitas vezes
em dias muito próximos ou iguais. Em raras ocasiões foram registrados em áreas
urbanas. Na grande maioria dos casos os ataques ocorreram em áreas rurais
vitimando criações de cabras ou de vacas. Os relatos deixaram os investigadores
policiais intrigados e sem uma resposta que solucionaria o caso. Mas o modo
como as mortes aconteciam e suas localidades chamaram muita atenção dos
pesquisadores ufólogos. Para estes, os ataques eram realizados por seres
extraterrestres de determinada raça que tinham a intenção de se alimentarem com
o sangue dos animais terrestres. De fato, as mortes não tinham relação com
nenhuma outra praticada por animais predadores na Terra. Os animais vitimados
eram encontrados intactos, só com as marcas dos três furos e completa ausência
de sangue.
Em sua longa pesquisa, que
levou cinco anos e demandou viagens por várias regiões, Radford localizou até
mesmo a primeira pessoa a relatar ter visto a criatura: Madelyne Tolentino, da
cidade de Canóvanas, no leste de Porto Rico. Em 1995, ela disse ter visto uma
criatura parecida com um alien da janela de sua casa.
O impressionante da história é
a rapidez com que ela se espalhou. Após mais relatos de gente que disse ter
visto a criatura, e a ligação feita na mídia local com animais de gado
encontrados com o sangue extraído, a viralização foi incontrolável.
Ela primeiro se espalhou por
Porto Rico, depois pelo resto da América Latina e o sul dos Estados Unidos. No
Brasil, uma reportagem sobre o chupa-cabra no programa Domingo Legal, no SBT,
em 1997, levou a uma onda de supostas aparições da criatura por todo o país.
A lenda se espalhou até mesmo
online, nos primórdios da popularização da internet, com a participação de
grupos entusiastas de óvnis e teóricos da conspiração.
Até que no início dos anos
2000 um novo chupa-cabra apareceu, com algumas diferenças em relação ao
original. Desta vez era descrito menos como um alien e mais como um animal
parecido com um cachorro, andando em quatro patas, mas sem pelos.
E além dos relatos de
aparição, alguém também encontrou um corpo de uma dessas criaturas.
Ao ouvir a história, Radford
percebeu uma oportunidade de ouro: realizar uma investigação sem precedentes
sobre algo cuja fama já se equiparava à de outros monstros lendários, como o
pé-grande ou o monstro do Lago Ness.
"Quando você tem um
corpo, muda tudo", explica. "Você pode colher amostras de DNA e de
ossos, estudar a morfologia", diz.
"No começo estava
logicamente cético em relação à existência da criatura", comenta.
"Mas ao mesmo tempo tinha consciência de que é possível encontrar novos
animais. Não queria simplesmente menosprezar ou descartar a possibilidade. Se o
chupa-cabra é real, queria encontrá-lo."
A história toda não passa de
uma grande confusão envolvendo confusão científica, identificação errada de
animais, exagero da mídia, ansiedade cultural e histeria coletiva. Tudo isso
como resultado da impressão que um filme de ficção científica deixou sobre uma
mulher em Porto Rico.
Mas as revelações de Radford
mostram ainda que, mesmo que a análise rigorosa, todas as pesquisas e toda
investigação científica demonstrem que o chupa-cabra não passa de um mito, as
pessoas gostam de histórias fantásticas e continuarão a contá-las, por mais
estranhas ou inverossímeis que pareçam.
FONTE:
domingo, 7 de junho de 2020
THOTH
Deus
da lua e da sabedoria, Thoth e retratado com a cabeça de uma ave a íbis. As
histórias de sua ascendência variam alguns textos dizem que ele era filho de
Seth: outro que seu pai pai foi Rá, Thoth criou muitas atividades intelectuais,
como astronomia, geometria, magia, medicina e música, mas era mais conhecido
como o inventor da escrita. As tarefas de Thoth incluíram anotar os nomes de
todas as almas e cuidar das balanças onde o coração dos mortos era pesado.
Thoth
aparece em muitos mitos do antigo Egito. Em uma das versões do mito entre Hórus
e Seth, o deus da escrita cura o olho de Hórus que tinha sido arrancado por
Seth. Ele ensinou feitiços a Ísis permitido que ela trouxesse Osíris a vida. Já
na interminável batalha do deus sol Rá contra a serpente Apópis, Thoth é também
visto como um ser que ajudou nessa luta. No tribunal de Osíris, Thoth anota o
resultado da vida de quem estava sendo julgado e as entrega para Osíris.
Acreditavam
os egípcios que Thoth tinha sido também o criador do calendário que contava com
365 dias e achavam que o deus tinha uma capacidade enorme de conhecer todas as
fórmulas do universo, já que em muitos mitos aparece utilizando de magia para
ajudar outros deuses. O culto mais importante de Thoth foi em Hermópolis, mas
foi adorado por todo o Egito e na Núbia.
FONTE:
O livro ilustrado da mitologia - Philip
Wilkinson
SETH
Seth,
também referido como Set, Setesh, Sutekh, Setekh ou Suty, é um deus egípcio do
caos, da seca, da guerra, o senhor da terra vermelha (deserto) onde ele era o
equilíbrio para o papel de Hórus como o senhor da terra negra (solo). Em mitos,
Seth é o deus da confusão, da desordem e da perturbação, que é enfatizada pela
escrita hieroglífica em que o animal de Seth serve como determinante para
conceitos negativos (autoritarismo, fúria, crueldade, crise, tumulto, desastre,
sofrimento, doença, tempestade). Mestre de trovões e relâmpagos, exerce seu
poder nas margens do Egito, que são terras do deserto, áreas áridas e países
fora da planície do Nilo. Seth é um deus complexo.
Seu
poder desordenado, no entanto, contribui para o equilíbrio cósmico. De acordo com
a visão egípcia, as forças destrutivas estão em constante luta contra as forças
positivas. Nesse sentido, Seth se opõe a seu irmão Osiris, símbolo de terra
fértil e nutritiva. Dos textos das pirâmides, Seth é o rival eterno de Hórus.
Durante uma briga, ele lambe o olho de seu oponente que, por sua vez, machuca
seus testículos. O antagonismo dos dois deuses ilustra a natureza dupla do
faraó que une essas duas forças opostas, mas complementares. Se Hórus é o deus
da ordem faraônica, o poder irracional de Seth participa no simbolismo real
como uma imagem da força violenta e desencadeada que o rei desdobra contra seus
inimigos. Protetor de Rá, Seth luta contra a cobra Apófis e, assim, participa
do bom funcionamento do mundo. Embora perturbador e vinculado a forças
indiscriminadamente destrutivas, Seth, no entanto, é mais um trickster que um
demônio maligno, pelo menos em mitos antigos.
É
somente a partir do Terceiro Período Intermediário que a imagem de Seth mancha
permanentemente, talvez em resposta às sucessivas aquisições de vários povos
estrangeiros sobre o Reino do Egito. Set, associado a potências estrangeiras,
torna-se o agente maligno da perda do país. Os mitos sobre Seth o retratam como
ambicioso, intrigante, manipulador, com foco no assassinato de seu irmão
Osiris. Ele é gradualmente confundido com Apófis, a serpente do caos, apesar da
antiga tradição que ele lutou contra ele em nome de Rá. O mundo grego
identificou-o com o Tifão, o monstro primordial do caos e uma entidade do mal
comparável.
No
Livro dos Mortos, Seth é chamado "O Senhor dos Céus do Norte" e é
considerado responsável pelas tempestades e o mau tempo. A história do longo
conflito entre Seth e Hórus é vista por alguns como uma representação de uma
grande batalha entre cultos no Egito cujo culto vencedor pode ter transformado
o deus do culto inimigo em deus do mal.
Não
tem forma definida, é representado como estranho. Seth transforma-se na
personificação dos alentos hostis e no símbolo da rebelião contra os homens e
os deuses. Domina alguns homens e torna-os irresponsáveis, vez que, estes
acabam assemelhando-se a ele, ameaçando a sociedade.
Atualmente
a mitologia egípcia não é tão disseminada quanto outras mitologias, como a
Grega, Romana ou Nórdica.Por esse motivo sua representatividade não é tão
grande e seus deuses não são conhecidos pela maioria da população.
Porém,
o mais conhecido e mais recente talvez seja o filme, ‘Deuses do Egito’.
Esse
filme faz uma adaptação da mitologia, acompanhando a luta de Hórus, filho de
Osíris, contra Seth, que quer roubar o poder dos outros deuses para assumir o
controle completo sobre o Egito.
O
filme foi muito criticado por especialistas e por quem assistiu ao filme, mas,
mesmo assim, mostra um pouco das facetas de Seth.
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