domingo, 30 de agosto de 2020

ÁREA 51



A Área 51 é uma região onde fica uma base da Força Aérea dos Estados Unidos e foi batizada popularmente com esse nome.

Ela fica no lago Groom, um leito de lago seco no deserto de Nevada, a 85 milhas (135 km) ao norte de Las Vegas.


O que se passa lá dentro é extremamente secreto. O público em geral é mantido afastado da região por sinais de alerta, vigilância eletrônica e guardas armados.

Também é ilegal sobrevoar a Área 51, embora a região agora esteja visível em imagens de satélite. A base possui pistas de pouso com até 12 mil pés (3,7 km) de comprimento.

A instalação fica ao lado de duas outras áreas militares restritas: a Área de Testes de Nevada, onde as armas nucleares dos EUA foram testadas das décadas de 1950 a 1990, e a Faixa de Teste e Treinamento de Nevada.



Toda essa área abrange mais de 1 milhão de hectares.

Segundo as Forças Armadas americanas, representa "um espaço de batalha flexível, realista e multidimensional para conduzir o desenvolvimento de táticas de testes e treinamento avançado".

A Área 51 foi criada durante a Guerra Fria entre os EUA e a União Soviética como uma instalação de teste e desenvolvimento de aeronaves, incluindo os aviões de reconhecimento U-2 e SR-71 Blackbird.

Embora tenha sido inaugurada em 1955, sua existência só foi oficialmente reconhecida pela CIA, a agência americana de inteligência, em agosto de 2013.

Quatro meses após a divulgação da CIA, Barack Obama se tornou o primeiro presidente dos EUA a mencionar publicamente a Área 51.



Embora as informações oficiais sejam escassas, acredita-se que os militares dos EUA continuem usando a Área 51 para desenvolver aeronaves de ponta.

Acredita-se que cerca de 1.500 pessoas trabalhem lá, muitas chegando e saindo em voos "bate-volta" de Las Vegas.

Annie Jacobsen, que escreveu sobre a história da Área 51, disse à BBC que alguns dos programas de espionagem mais avançados do mundo estão no local.

"A Área 51 é uma instalação de teste e treinamento. A pesquisa começou com o avião espião U-2 na década de 1950 e agora passou para drones", diz ela.

O sigilo em torno da Área 51 ajudou a alimentar muitas teorias da conspiração.

O mais famoso é a alegação de que a área hospeda uma espaçonave alienígena e os corpos de seus pilotos, depois de terem caído em Roswell, no Novo México, em 1947.

O governo dos EUA diz que não havia alienígenas e que o objeto acidentado era um balão meteorológico.



Outros afirmam ter visto ovnis acima ou perto do local, enquanto alguns dizem que foram sequestrados por alienígenas e até foram analisados antes de serem devolvidos à Terra.

E, em 1989, um homem chamado Robert Lazar afirmou ter trabalhado com tecnologia alienígena dentro da Área 51. Ele afirmou ter visto fotografias médicas de alienígenas e que o governo usou a instalação para examinar ovnis.

A associação da Área 51 com alienígenas pode ter servido como uma distração útil para as agências de inteligência.

"Desde 1950, a CIA desenvolveu um escritório de ovnis para lidar com avistamentos de objetos voadores não identificados sobre Nevada. Quando as pessoas viram o avião espião U-2 voando pela primeira vez, ninguém sabia o que estava vendo", diz Jacobsen.



"A CIA usou essa desinformação em seu benefício, promovendo uma mitologia alienígena."

São várias as teorias sobre como a Área 51 recebeu esse nome. Entre as mais populares, há aquela que diz que o nome remete à proximidade com o NTS. Usado como base de teste para bombas nucleares pelos militares da Área 51, o NTS é dividido em áreas de 1 a 30, e a Área 51, apesar de não fazer parte dessa divisão, ficava anexa à Área 15. Assim, o local teria recebido o nome de Área 51 devido à inversão dos números 1 e 5 de sua vizinha. Outra teoria popular é que o número 51 foi escolhido porque ele não seria usado como parte do sistema do NTS no futuro, em caso de expansão das instalações. Também há a ideia de que 51 poderia ser por causa do número de estados americanos, que é de 50.



Enfim, muito do que se sabe acerca da Área 51 é fruto de especulações e testemunhos não confirmados. Por décadas, a base permaneceu oculta de quase todos, até que em 1988, um satélite soviético divulgou fotos aéreas do local. O governo reconheceu e depois negou a existência da Área 51 durante a década de 90. O que se sabe é que a Força Aérea, a CIA e a fabricante de aviões Lockheed usaram a base como um palco para vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, conhecidas como aeronaves pretas. A base serviu ainda de instalação para o desenvolvimento e teste de aeronaves de tecnologia de ponta, a exemplo do avião espião U-2 e do caça invisível F-117A. O isolamento da Área 51 permanece até os dias de hoje, sendo proibida a aproximação de estranhos, e até recentemente, seu espaço aéreo era restrito. Além disso, a menção do local em documentos oficiais ainda sofre grande censura por parte do governo.



A cidade de Rachel, Nevada (a cidade mais próxima da base) possui uma pequena fama por ser "o lar oficial da Área 51". Localizada a três horas de carro a partir de Las Vegas, Rachel recebe um modesto número de turistas por ano, e várias lanchonetes e lojas vendem comida e artigos com temática "alienígena". Um pequeno museu vende mapas, fotos, broches e outros artigos, e um bar local, chamado "The Little A'le'Inn", orgulhosamente exibe uma cápsula do tempo ganha da equipe de produção do filme Independence Day.




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LABATUT



A crueldade e brutalidade humana está personificada na lenda sob a forma de Labatut. Os animais não são cruéis, pois vivem instintivamente e só matam ou devoram quando são ameaçados ou estão com fome. A imagem animalesca de Labatut refletem a idéia que o homem faz de si próprio, isto é, ele projeta nos animais seus ódios, seus desejos, seus temores…

O animal é a realidade, enquanto que o homem para fugir dela, criou um mundo imaginário. Os monstros criados pela imaginação fértil do homem simbolizam as dificuldades a vencer ou os obstáculos a ultrapassar. O monstro é a imagem do “Eu inconsciente”, que é necessário vencer, para desenvolver o “Eu individualizado”.

Encontramos exatamente essa mesma noção no monstro do pesadelo, o qual personifica o medo ou o perigo. O sonhador deve enfrentar esse monstro noturno, porque, do contrário, ressurgirá cedo ou tarde em outro sonho. Dominar o medo já é vencer o monstro!

Monstro Labatut é uma entidade mística do folclore do sertão nordestino do Brasil



Conhecido na região da Chapada do Apodi, na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, o Monstro Labatut tem forma humana, de origem européia com elementos indígenas. Seus pés são redondos, suas mãos são compridas, os cabelos são longos e assanhados e seu corpo é cabeludo, tendo só um olho na testa e seus dentes são como os do elefante, sendo considerado pelos nativos, pior que o lobisomem, a caipora e o cão coxo.

Esta entidade folclórica nasceu pela lembrança que os nativos tinham do General francês Pedro Labatut, quando ali passou, combatendo os revoltosos contrários a unificação do país, na Guerra de Independência do Brasil. O lendário general mercenário não poupava seu adversários, sendo extremamente violento e muito cruel esteve no Ceará, de junho de 1832 a abril de 1833.



O monstro possui a particularidade de comer as crianças por terem a carne mais mole e sai a caça nas ruas e estradas desertas, em noites de vento ou de lua cheia.

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ENCOURADO



No nordeste brasileiro, conta-se a história do Encourado, um homem de hábitos noturnos que se veste completamente de couro preto, sendo que estas roupas cheiram a sangria. A presença do Encourado inspira medo e respeito. Ele só entra nas casas em que for convidado, no entanto, ele consegue arrumar artifícios para ser convidado. Segundo as lendas, ele tem preferência por pessoas que não frequentam a igreja, além do que ele sabe de antemão quem são estas pessoas. Assim, ao chegar num povoado, ele já tem em mente quem primeiro procurar. Por onde ele passa, as galinhas param de botar ovos e não comem direito. Os cachorros não saem de casa e gemem o dia inteiro. Até mesmo os urubus e carcarás, que são aves carniceiras, desaparecem para bem alto e longe.

Ao pressentir a presença do Encourado, os moradores costumam sacrificar algum animal, pois acreditam que feito isso ele irá embora. Conta-se que no passado haviam sacrifícios de pessoas indesejáveis, como criminosos e até mesmo de crianças. Entretanto, diz-se que basta simplesmente oferecer uma galinha preta ou um galo vermelho para afugentá-lo sem contudo ofendê-lo. A oferenda, no entanto, deve ser pendurada na entrada principal da cidade, pois o Encourado só entra pela porta da frente."

É fácil saber se um deles ronda sua cidade. As galinhas não põem ovos, os cachorros ficam o dia todo gemendo dentro de casa e os urubus passam horas a voar sobre o lugarejo. Só entra se convidado (como os colegas europeus), mas sempre dá um jeito de receber as boas graças do anfitrião. Cruzes, alho, luz do sol, água benta, estacas no coração - nada parece ferir o Encourado. Ele deve ser tolerado, nunca vencido.

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BOCA DE OURO



O Boca de ouro é um ser misterioso que, sob as vestes de boêmio, esconde um misto de zumbi e demônio. Gilberto Freyre cita, no livro “Assombrações do Recife Velho”, que essa visagem não era exclusiva do Recife, tendo também sido registrada em outras cidades do Brasil. É uma assombração cujas primeiras aparições datam do início do século XX.

 Nas horas mortas, o Boca de ouro é visto ao longe, caminhando lentamente e fumando um cigarro. Veste sempre um paletó branco, sapatos bem engraxados e usa chapéu tipo “Panamá” – uma figura que lembra o “Zé Pilintra”, entidade cultuada pela Umbanda. Ele aborda caminhantes solitários que vagam pelas ruas desertas e sempre pede fogo a esses desavisados – gente que sai de festa ou de barezinhos da moda do Bairro do Recife, por exemplo.

Tendo ou não fósforo (ou isqueiro) para oferecer, a vítima toma um grande susto quando percebe que o boêmio misterioso tem a cara carcomida de um cadáver apodrecido e exala um forte cheiro de enxofre. Quando a pessoa sai correndo, o zumbi solta uma tenebrosa gargalhada e exibe sua bocarra cheia de dentes de ouro.

E não adianta fugir: quando a vítima chega às carreiras à outra esquina (ou encruzilhada), o malassombro está lá, soltando outra risada medonha. Esse pesadelo se repete, esquina após esquina, ao longo de toda a rota de fuga, até que o coitado caia desfalecido pelo pânico e pela exaustão.

Na amanhã seguinte, é encontrado desmaiado na calçada. Socorrido pelos passantes, conta como foi seu insólito encontro com o Boca de ouro. Claro que quase ninguém acredita e o sujeito é avaliado como pinguço ou mesmo como doido.

Ao que parece, o Boca de ouro prefere atormentar homens que buscam aventuras ou estão simplesmente perdidos na noite. Nunca é visto por um grupo amigos ou um casal a caminhar pelas ruas num passeio noturno. Talvez seja a alma penada de um malandro que cometeu todos os pecados da boemia; namorou muitas mulheres, apostou todo dinheiro em jogos de azar e bebeu além da conta. Ou talvez seja a encarnação de um espírito maligno, que tanto fascina com seu figurino impecável e seus dentes de ouro, quanto provoca repulsa com sua face pútrida de defunto insepulto.


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O QUE É CREEPYPASTA



Creepypasta é o nome dado para as histórias de terror ou lendas urbanas que são divulgadas através da internet.

Esta é uma palavra em inglês, formada a partir da junção do termo “creepy”, que significa “arrepiante” ou “assustador”, com a expressão “copypaste”, que quer dizer “copiado e colado”.

Ou seja, as creepypastas são histórias copiadas e coladas em fóruns e demais redes sociais de modo “viral”, espalhando-se rapidamente no universo online.

As creepypastas são narrações escritas de modo bastante envolvente, normalmente relacionadas com conteúdos ou produtos da cultura pop, como músicas, filmes, videogames, personagens de desenhos animados e etc.



O principal objetivo das creepypastas é assustar os leitores, além de se espalharem para o maior número possível de pessoas, através de compartilhamentos.

As creepypastas mais famosas estão relacionadas com “episódios perdidos” de séries televisivas ou de desenhos animados, que mostram cenas em que os personagens supostamente cometeram suicídio ou fazem outros atos considerados bizarros.

Muitos céticos acreditam que essas creepypastas (assim como todas as outras) sejam falsas, criadas apenas com o intuito de assustar ou perturbar o equilíbrio psicológico das pessoas.

Verdade ou não, existem diversos sites e blogs dedicados exclusivamente a divulgação de creepypastas.


As histórias do Slender Man e do Jeff the Killer são alguns exemplos de creepypastas mais populares na internet.








O QUE É CRIPTOZOOLOGIA


Criptozoologia é o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas. Inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas com animais extintos ou desconhecidos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os animais).

Os biólogos e zoólogos que seguem uma perspectiva mais tradicional, consideram a criptozoologia como uma pseudociência, fazendo um paralelo com a astrologia em relação à astronomia 

Apesar de alguns ramos da criptozoologia desafiarem a lógica científica, há exemplos que mostram que este ramo da biologia pode ter mais credibilidade do que seria de se esperar. Os criptozoólogos citam com frequência exemplos como a lula-gigante, o celacanto, o ornitorrinco e o dragão-de-komodo, todos animais reais e estudados que foram em tempos considerados fantasias alucinadas.



Apesar do grande número de praticantes, a criptozoologia é uma área com mais fracassos do que sucessos. Com o tempo, a tecnologia evoluiu e os instrumentos para possível observação de criptídeos, também. Se esses criptídeos realmente existem, é apenas questão de tempo até que eles sejam descobertos. A criptozoologia se dedica basicamente a isso.

Talvez o mais famoso dos criptídeos mundialmente falando é o Pé-grande (Bigfoot) – um primata alto que dizem estar estreitamente relacionado com os seres humanos, mas, como outras espécies que sobrevivem perto de nós, ele se esconde. O Pé-Grande é uma espécie de cruzamento entre um homem e um grande macaco. Existem inúmeros relatos de aparições do Pé-Grande ao redor do mundo, mas a maioria delas vem do noroeste do Pacífico, na América do Norte. Cientistas descartam a existência do Pé-Grande em razão da completa ausência de qualquer evidência física – não há um único pelo, pele, osso, ou fezes que sejam correspondente a um grande primata não humano em estado selvagem.



Alguns criptídeos, ou animais que se pensavam estar extintos, mais tarde foram descobertos, dando credibilidade ao campo da criptozoologia. O celacanto é um ótimo exemplo, ele é de uma ordem de peixes que a ciência achava estar extinta, até que foi pego em uma rede de pesca na costa da África em 1938.

Outro ponto para se considerar sobre a criptozoologia é que, para uma espécie sobreviver, ela precisa de um certo grau de diversidade genética e de uma “piscina” de genes composta por , pelo menos, uma centena de indivíduos. Se estamos falando de uma centena ou mais semelhantes de uma espécie exótica, na maioria das vezes de grande porte, é difícil não encontrarmos alguma evidência física conclusiva. Os fracassos da criptozoologia em décadas indicam que muitos criptídeos não existem realmente. Mas, graças aos caçadores de monstros que ainda dedicam suas vidas tentando provar a existência de tais criaturas, a criptozoologia ainda vive.




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sábado, 29 de agosto de 2020

UNICÓRNIOS



Unicórnio, também conhecido como licórnio ou licorne, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. O nome "unicórnio" deriva do latino unicornis: do prefixo uni- e do substantivo cornu, "um só chifre". Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:

"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caçá-lo."

A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.

É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C., como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.

Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.

A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão de armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido.

Na astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros.

O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa de Babilônia, Voltaire inclui um unicórnio como montada do herói Amazan.

Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semivida — uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Ronald Weasley possui o núcleo de pelo de unicórnio.

Em outro livro, "Memórias de Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é um dos personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias de Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.

Em 2008, um "unicórnio" nasceu na Itália. O animal, obviamente não é parte de uma nova espécie. Mas sim uma corça (pequena espécie de cervídeo europeu), que nasceu com somente um chifre. Pesquisadores atribuem o ocorrido a um "defeito genético".

Alguns relatos dizem também, que esses seres mágicos são capazes alimentar-se de nuvens do entardecer e raios de sol. Isso só ocorre pelo fato de essas serem as únicas substâncias puras o suficiente para esse animal fantástico ingerir. Além disso, os unicórnios, devido a sua origem mágica, conseguem transformar quaisquer tipos de substâncias impuras e putrefatas em substâncias brilhantes, cheias de luz e vida.
Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia.

Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa.

Amade ibne Fadalane, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadalane, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio.

Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada.

A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época e grande cientista (ao nível de Sir Isaac Newton), que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios.

As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.



O psicanalista Carl Jung (1875-1961) usou o arquétipo do cavalo com chifres para ilustrar tanto a pureza como a luxúria. Desta forma, o unicórnio representa a dualidade e a oposição.

Como o unicórnio não tem sexo definido, ele simboliza a androgenia e a indefinição de um gênero sexual. Da mesma maneira, ao ser atraído por virgens e possuir um chifre, significaria a atração dos homens por uma mulher intocada.



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FADAS




Elas se tornaram populares também como as companheiras dos elfos, consagrados principalmente pela literatura de J.R.R. Tolkien, o criador do célebre O Senhor dos Anéis. Elas geralmente são descritas como seres diáfanos, com asas de borboletas emergindo das costas, portando sempre uma varinha de condão, com a qual realizam seus encantamentos, e trajando vestidos flutuantes e belos. Conforme a obra que protagonizam, elas são representadas como uma mulher de altura normal, como a do clássico Cinderela, ou reduzida, como a inesquecível Sininho, do famoso Peter Pan.
Na mitologia mais próxima dos tempos atuais, as fadas pertenciam ao submundo. Consequentemente elas estiveram junto a crença do ser humano na vida além da morte. Esse mito só desapareceu com o surgimento da ciência.
Na Idade Média, elas apareceram também nos livros de cavalaria. Consequentemente, elas deixaram o submundo para se tornarem damas aristocráticas.
William Shakespeare transformou as fadas em seres pequenos, voadores e etéreos. Uma imagem muito apreciada por outros dramaturgos, e que está próxima da que conhecemos hoje em dia.
Os estudos de Robert Kirk asseguraram que o tamanho das fadas se devia à crença de que a alma era replicada em miniatura do corpo humano. Essas almas viviam nas proximidades dos túmulos, esperando para se encontrar com seus corpos no Dia do Juízo Final.
No dia 24 de junho se comemora o Dia das Fadas em todo o mundo. Nesta data, pessoas que acreditam ou gostam de Fadas, se juntam para celebrar com fantasias, reviver a infância, construir casas para Fadas, ler histórias de Fadas ou passear pela floresta. É celebrado nesta data pois é associado ao solstício de verão, celebrado pela cultura celta nos dias 23 e 24 de junho. Segundo a tradição, nesta época do ano é mais fácil ver uma Fada, pois a barreira entre o nosso mundo e o delas fica mais fraca.
Em Sebastopol – CA, nos Estados Unidos, existe o Museu da Fada (Fairy Museum), com artefatos e relíquias (como casas, varinhas, pó de fada, etc) usados por Fadas, Gnomos e Trolls, durante gerações.
O termo fada em algumas mitologias pode ser encarado como forma de distinguir vários tipos de seres tomando assim o sentido de espécie englobando também como fada os elfos, duendes, gnomos entre outros. 


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CHUPA-CABRA



Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Flórida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue drenado. Uma vez que não existem registos da sua real existência, o chupa-cabra é um elemento da criptozoologia.
O primeiro ataque relatado ocorreu em março de 1995 em Porto Rico. Neste ataque, oito cabras foram encontradas mortas, cada uma com três perfurações no tórax e totalmente esvaídas de sangue.
Logo após os primeiros registros dos incidentes em Porto Rico, várias mortes de animais foram relatadas em outros países como a República Dominicana, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru, Brasil, Estados Unidos e México
Durante o ano de 1995 e o restante da década os ataques se repetiram nos diferentes países, muitas vezes em dias muito próximos ou iguais. Em raras ocasiões foram registrados em áreas urbanas. Na grande maioria dos casos os ataques ocorreram em áreas rurais vitimando criações de cabras ou de vacas. Os relatos deixaram os investigadores policiais intrigados e sem uma resposta que solucionaria o caso. Mas o modo como as mortes aconteciam e suas localidades chamaram muita atenção dos pesquisadores ufólogos. Para estes, os ataques eram realizados por seres extraterrestres de determinada raça que tinham a intenção de se alimentarem com o sangue dos animais terrestres. De fato, as mortes não tinham relação com nenhuma outra praticada por animais predadores na Terra. Os animais vitimados eram encontrados intactos, só com as marcas dos três furos e completa ausência de sangue.
Em sua longa pesquisa, que levou cinco anos e demandou viagens por várias regiões, Radford localizou até mesmo a primeira pessoa a relatar ter visto a criatura: Madelyne Tolentino, da cidade de Canóvanas, no leste de Porto Rico. Em 1995, ela disse ter visto uma criatura parecida com um alien da janela de sua casa.
O impressionante da história é a rapidez com que ela se espalhou. Após mais relatos de gente que disse ter visto a criatura, e a ligação feita na mídia local com animais de gado encontrados com o sangue extraído, a viralização foi incontrolável.
Ela primeiro se espalhou por Porto Rico, depois pelo resto da América Latina e o sul dos Estados Unidos. No Brasil, uma reportagem sobre o chupa-cabra no programa Domingo Legal, no SBT, em 1997, levou a uma onda de supostas aparições da criatura por todo o país.
A lenda se espalhou até mesmo online, nos primórdios da popularização da internet, com a participação de grupos entusiastas de óvnis e teóricos da conspiração.
Até que no início dos anos 2000 um novo chupa-cabra apareceu, com algumas diferenças em relação ao original. Desta vez era descrito menos como um alien e mais como um animal parecido com um cachorro, andando em quatro patas, mas sem pelos.
E além dos relatos de aparição, alguém também encontrou um corpo de uma dessas criaturas.
Ao ouvir a história, Radford percebeu uma oportunidade de ouro: realizar uma investigação sem precedentes sobre algo cuja fama já se equiparava à de outros monstros lendários, como o pé-grande ou o monstro do Lago Ness.
"Quando você tem um corpo, muda tudo", explica. "Você pode colher amostras de DNA e de ossos, estudar a morfologia", diz.
"No começo estava logicamente cético em relação à existência da criatura", comenta. "Mas ao mesmo tempo tinha consciência de que é possível encontrar novos animais. Não queria simplesmente menosprezar ou descartar a possibilidade. Se o chupa-cabra é real, queria encontrá-lo."
A história toda não passa de uma grande confusão envolvendo confusão científica, identificação errada de animais, exagero da mídia, ansiedade cultural e histeria coletiva. Tudo isso como resultado da impressão que um filme de ficção científica deixou sobre uma mulher em Porto Rico.
Mas as revelações de Radford mostram ainda que, mesmo que a análise rigorosa, todas as pesquisas e toda investigação científica demonstrem que o chupa-cabra não passa de um mito, as pessoas gostam de histórias fantásticas e continuarão a contá-las, por mais estranhas ou inverossímeis que pareçam.


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domingo, 7 de junho de 2020

THOTH



Deus da lua e da sabedoria, Thoth e retratado com a cabeça de uma ave a íbis. As histórias de sua ascendência variam alguns textos dizem que ele era filho de Seth: outro que seu pai pai foi Rá, Thoth criou muitas atividades intelectuais, como astronomia, geometria, magia, medicina e música, mas era mais conhecido como o inventor da escrita. As tarefas de Thoth incluíram anotar os nomes de todas as almas e cuidar das balanças onde o coração dos mortos era pesado.

Thoth aparece em muitos mitos do antigo Egito. Em uma das versões do mito entre Hórus e Seth, o deus da escrita cura o olho de Hórus que tinha sido arrancado por Seth. Ele ensinou feitiços a Ísis permitido que ela trouxesse Osíris a vida. Já na interminável batalha do deus sol Rá contra a serpente Apópis, Thoth é também visto como um ser que ajudou nessa luta. No tribunal de Osíris, Thoth anota o resultado da vida de quem estava sendo julgado e as entrega para Osíris.

Acreditavam os egípcios que Thoth tinha sido também o criador do calendário que contava com 365 dias e achavam que o deus tinha uma capacidade enorme de conhecer todas as fórmulas do universo, já que em muitos mitos aparece utilizando de magia para ajudar outros deuses. O culto mais importante de Thoth foi em Hermópolis, mas foi adorado por todo o Egito e na Núbia.


FONTE:
 O livro ilustrado da mitologia - Philip Wilkinson


SETH




Seth, também referido como Set, Setesh, Sutekh, Setekh ou Suty, é um deus egípcio do caos, da seca, da guerra, o senhor da terra vermelha (deserto) onde ele era o equilíbrio para o papel de Hórus como o senhor da terra negra (solo). Em mitos, Seth é o deus da confusão, da desordem e da perturbação, que é enfatizada pela escrita hieroglífica em que o animal de Seth serve como determinante para conceitos negativos (autoritarismo, fúria, crueldade, crise, tumulto, desastre, sofrimento, doença, tempestade). Mestre de trovões e relâmpagos, exerce seu poder nas margens do Egito, que são terras do deserto, áreas áridas e países fora da planície do Nilo. Seth é um deus complexo.

Seu poder desordenado, no entanto, contribui para o equilíbrio cósmico. De acordo com a visão egípcia, as forças destrutivas estão em constante luta contra as forças positivas. Nesse sentido, Seth se opõe a seu irmão Osiris, símbolo de terra fértil e nutritiva. Dos textos das pirâmides, Seth é o rival eterno de Hórus. Durante uma briga, ele lambe o olho de seu oponente que, por sua vez, machuca seus testículos. O antagonismo dos dois deuses ilustra a natureza dupla do faraó que une essas duas forças opostas, mas complementares. Se Hórus é o deus da ordem faraônica, o poder irracional de Seth participa no simbolismo real como uma imagem da força violenta e desencadeada que o rei desdobra contra seus inimigos. Protetor de Rá, Seth luta contra a cobra Apófis e, assim, participa do bom funcionamento do mundo. Embora perturbador e vinculado a forças indiscriminadamente destrutivas, Seth, no entanto, é mais um trickster que um demônio maligno, pelo menos em mitos antigos.

É somente a partir do Terceiro Período Intermediário que a imagem de Seth mancha permanentemente, talvez em resposta às sucessivas aquisições de vários povos estrangeiros sobre o Reino do Egito. Set, associado a potências estrangeiras, torna-se o agente maligno da perda do país. Os mitos sobre Seth o retratam como ambicioso, intrigante, manipulador, com foco no assassinato de seu irmão Osiris. Ele é gradualmente confundido com Apófis, a serpente do caos, apesar da antiga tradição que ele lutou contra ele em nome de Rá. O mundo grego identificou-o com o Tifão, o monstro primordial do caos e uma entidade do mal comparável.

No Livro dos Mortos, Seth é chamado "O Senhor dos Céus do Norte" e é considerado responsável pelas tempestades e o mau tempo. A história do longo conflito entre Seth e Hórus é vista por alguns como uma representação de uma grande batalha entre cultos no Egito cujo culto vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal.
Não tem forma definida, é representado como estranho. Seth transforma-se na personificação dos alentos hostis e no símbolo da rebelião contra os homens e os deuses. Domina alguns homens e torna-os irresponsáveis, vez que, estes acabam assemelhando-se a ele, ameaçando a sociedade.

Atualmente a mitologia egípcia não é tão disseminada quanto outras mitologias, como a Grega, Romana ou Nórdica.Por esse motivo sua representatividade não é tão grande e seus deuses não são conhecidos pela maioria da população.

Porém, o mais conhecido e mais recente talvez seja o filme, ‘Deuses do Egito’.

Esse filme faz uma adaptação da mitologia, acompanhando a luta de Hórus, filho de Osíris, contra Seth, que quer roubar o poder dos outros deuses para assumir o controle completo sobre o Egito.

O filme foi muito criticado por especialistas e por quem assistiu ao filme, mas, mesmo assim, mostra um pouco das facetas de Seth.


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