domingo, 30 de agosto de 2020

O QUE É CRIPTOZOOLOGIA


Criptozoologia é o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas. Inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas com animais extintos ou desconhecidos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os animais).

Os biólogos e zoólogos que seguem uma perspectiva mais tradicional, consideram a criptozoologia como uma pseudociência, fazendo um paralelo com a astrologia em relação à astronomia 

Apesar de alguns ramos da criptozoologia desafiarem a lógica científica, há exemplos que mostram que este ramo da biologia pode ter mais credibilidade do que seria de se esperar. Os criptozoólogos citam com frequência exemplos como a lula-gigante, o celacanto, o ornitorrinco e o dragão-de-komodo, todos animais reais e estudados que foram em tempos considerados fantasias alucinadas.



Apesar do grande número de praticantes, a criptozoologia é uma área com mais fracassos do que sucessos. Com o tempo, a tecnologia evoluiu e os instrumentos para possível observação de criptídeos, também. Se esses criptídeos realmente existem, é apenas questão de tempo até que eles sejam descobertos. A criptozoologia se dedica basicamente a isso.

Talvez o mais famoso dos criptídeos mundialmente falando é o Pé-grande (Bigfoot) – um primata alto que dizem estar estreitamente relacionado com os seres humanos, mas, como outras espécies que sobrevivem perto de nós, ele se esconde. O Pé-Grande é uma espécie de cruzamento entre um homem e um grande macaco. Existem inúmeros relatos de aparições do Pé-Grande ao redor do mundo, mas a maioria delas vem do noroeste do Pacífico, na América do Norte. Cientistas descartam a existência do Pé-Grande em razão da completa ausência de qualquer evidência física – não há um único pelo, pele, osso, ou fezes que sejam correspondente a um grande primata não humano em estado selvagem.



Alguns criptídeos, ou animais que se pensavam estar extintos, mais tarde foram descobertos, dando credibilidade ao campo da criptozoologia. O celacanto é um ótimo exemplo, ele é de uma ordem de peixes que a ciência achava estar extinta, até que foi pego em uma rede de pesca na costa da África em 1938.

Outro ponto para se considerar sobre a criptozoologia é que, para uma espécie sobreviver, ela precisa de um certo grau de diversidade genética e de uma “piscina” de genes composta por , pelo menos, uma centena de indivíduos. Se estamos falando de uma centena ou mais semelhantes de uma espécie exótica, na maioria das vezes de grande porte, é difícil não encontrarmos alguma evidência física conclusiva. Os fracassos da criptozoologia em décadas indicam que muitos criptídeos não existem realmente. Mas, graças aos caçadores de monstros que ainda dedicam suas vidas tentando provar a existência de tais criaturas, a criptozoologia ainda vive.




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