Criptozoologia é o estudo de
espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas
pessoas. Inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente
extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista
antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas com animais
extintos ou desconhecidos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do
grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os
animais).
Os biólogos e zoólogos que
seguem uma perspectiva mais tradicional, consideram a criptozoologia como uma
pseudociência, fazendo um paralelo com a astrologia em relação à astronomia
Apesar de alguns ramos da
criptozoologia desafiarem a lógica científica, há exemplos que mostram que este
ramo da biologia pode ter mais credibilidade do que seria de se esperar. Os
criptozoólogos citam com frequência exemplos como a lula-gigante, o celacanto,
o ornitorrinco e o dragão-de-komodo, todos animais reais e estudados que foram
em tempos considerados fantasias alucinadas.
Apesar do grande número de
praticantes, a criptozoologia é uma área com mais fracassos do que sucessos.
Com o tempo, a tecnologia evoluiu e os instrumentos para possível observação de
criptídeos, também. Se esses criptídeos realmente existem, é apenas questão de
tempo até que eles sejam descobertos. A criptozoologia se dedica basicamente a
isso.
Talvez o mais famoso dos
criptídeos mundialmente falando é o Pé-grande (Bigfoot) – um primata alto que
dizem estar estreitamente relacionado com os seres humanos, mas, como outras
espécies que sobrevivem perto de nós, ele se esconde. O Pé-Grande é uma espécie
de cruzamento entre um homem e um grande macaco. Existem inúmeros relatos de
aparições do Pé-Grande ao redor do mundo, mas a maioria delas vem do noroeste
do Pacífico, na América do Norte. Cientistas descartam a existência do
Pé-Grande em razão da completa ausência de qualquer evidência física – não há
um único pelo, pele, osso, ou fezes que sejam correspondente a um grande
primata não humano em estado selvagem.
Alguns criptídeos, ou animais
que se pensavam estar extintos, mais tarde foram descobertos, dando
credibilidade ao campo da criptozoologia. O celacanto é um ótimo exemplo, ele é
de uma ordem de peixes que a ciência achava estar extinta, até que foi pego em
uma rede de pesca na costa da África em 1938.
Outro ponto para se considerar
sobre a criptozoologia é que, para uma espécie sobreviver, ela precisa de um
certo grau de diversidade genética e de uma “piscina” de genes composta por ,
pelo menos, uma centena de indivíduos. Se estamos falando de uma centena ou
mais semelhantes de uma espécie exótica, na maioria das vezes de grande porte,
é difícil não encontrarmos alguma evidência física conclusiva. Os fracassos da
criptozoologia em décadas indicam que muitos criptídeos não existem realmente.
Mas, graças aos caçadores de monstros que ainda dedicam suas vidas tentando
provar a existência de tais criaturas, a criptozoologia ainda vive.
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